quinta-feira, 28 de junho de 2012

SOCIEDADE MUSICAL SÃO CAETANO

A Sociedade Musical São Caetano, fundada em 07 de abril de 1836 (Quarta banda mais antiga do Brasil, terceira mais antiga de Minas e a primeira da região dos Inconfidentes, cadastrada na FUNARTE), desenvolve o ensino gradativo e gratuito na comunidade e difundi a arte por meio da música. Além disso, apresenta-se em solenidades cívicas e religiosas, e abrilhanta as atividades culturais no Distrito de Monsenhor Horta, bem como nas regiões onde é convidada.
A sociedade conta hoje com um efetivo de 45 músicos e 23 aprendizes, sendo o músico mais novo com 10 anos e o mais velho com 67 anos de idade.
Durante o ano de 2005, criou o projeto “Música na Escola”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana. O projeto atende a sessenta crianças com idades de 06 a 14 anos de idade.

FONTE:  http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4097220403078046254

SOCIEDADE MUSICAL SANTA CECILIA DE SABARÁ

Desde as primeiras décadas de 1700, a sociedade mineira se expressa de modo significativo por meio da música. O ciclo do Ouro, no século XVIII, gerou uma vida urbana com notável atividade literária, rica produção escultórica e arquitetônica, além de uma intensa vida musical. Os rituais litúrgicos e as festas populares eram valorizados pela música, que aos poucos tomou forma e ganhou proporções originais revelando uma classe singular de músicos, em sua maioria mulatos. A dedicação à música e a participação em irmandades religiosas possibilitou ascensão social aos mulatos, já que atividades profissionais como a medicina, direito e a carreira eclesiástica lhes eram negadas.
Naquela época, ainda não existiam corporações musicais  organizadas, fixas: eram formados grupos de músicos para apresentarem-se nas oportunidades que surgiam. Para as festividades religiosas, as Irmandades promoviam concorrência para escolha de novas composições que seriam tocadas durante cada evento. O músico ganhador se responsabilizava pela composição, seleção dos instrumentistas e cantores, além da regência do conjunto.
Para as comemorações oficiais do Reino,os trabalhos dos músicos eram requisitados pelos Senados das câmaras, também através de concorrência. Portanto, em todas as vilas havia interesse no aprendizado e aprimoramento musical.
Há referências de que na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabarabuçú, (Sabará) havia mais de 1.000 músicos — compositores, instrumentistas, maestros, cantores — no final do século XVIII.
A Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará é uma das mais antigas e tradicionais de Minas Gerais. Sua organização data de 22 de novembro de 1781, dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos.
No século XIX seus membros formaram uma corporação musical com uma Orquestra de Cordas e um Coral. Os componentes executavam peças litúrgicas nas igrejas e participavam de eventos oficiais no município.
Algumas apresentações realizadas no Teatro Elizabethano de Sabará foram inesquecíveis. Uma delas foi durante a visita do Imperador do Brasil D. Pedro I, em companhia da Imperatriz Dona Amélia.
No final do século XIX, com a queda da atividade de mineração e a conseqüente diminuição das riquezas, as orquestras profissionais tiveram suas atividades bastante reduzidas e a música mineira passou a se expressar por meio das inúmeras bandas formadas nas cidades e povoados. As cordas (violinos, violas e violoncelos) foram abandonadas progressivamente e os instrumentos de sopro (flautas, fagotes e trompas), substituídos por clarinetes, trompetes, trombones e tubas.
A Banda Santa Cecília, nascida no contexto dessa época, conseguiu sobreviver aos obstáculos impostos pelas diversas mudanças culturais e sociais dos últimos tempos. Tem se apresentado em comemorações importantes, tanto em Sabará quanto em outras partes do país. Um exemplo marcante foi a presença na inauguração da capital mineira em 1897, a então Cidade de Minas, hoje Belo Horizonte. A participação da Banda em concursos e encontros de bandas está registrada em diversos troféus, placas, medalhas, diplomas e fotografias.
A Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará é sem dúvida uma herança valiosíssima da rica história cultural de Minas Gerais.
COMO SE MANTEVE VIVA
Desde sua criação a Sociedade Musical Santa Cecília é uma entidade civil, sem fins lucrativos, voltada única e exclusivamente para a criação, ensino e divulgação da música, em especial a música colonial mineira. Até meados do século XX, suas principais patrocinadoras eram as Irmandades Religiosas. Mais tarde chegou a assinar alguns contratos remunerados e com o dinheiro recebido mantinha o funcionamento da corporação, incluindo os gastos de manutenção do patrimônio e os administrativos. Algumas fases foram extremamente difíceis devido ao abandono a que, por muito tempo, ficou relegada a cultura nacional.
Porém, sempre conscientes da importância histórica e do valor da música para a vida social e cultural, membros e parceiros da corporação nunca deixaram que suas portas fossem fechadas em decorrência das diversas dificuldades. Alguns se prontificaram a pedir ajuda financeira, passando de casa em casa, enquanto outros tentavam buscar membros para recompor os grupos musicais. Nesse trabalho vale registrar uma pequena homenagem póstuma ao músico Geraldo Costa. Em passos já trôpegos mas insistentes, dedicava os seus quase oitenta anos ao trabalho diário de “buscar um músico, ou simplesmente descobrir alguém que gostasse de música, não importando onde estivesse, pois Santa Cecília não podia ficar decepcionada justamente em Sabará, cidade que abriga uma das mais antigas bandas do Brasil”.
A CORPORAÇÃO HOJE
A Sociedade Musical Santa Cecília tem uma importância impar para a cultura mineira. Em sua sede é resgatada a história da música mineira através da execução de composições dos seus ilustres membros; nela encontram-se imagens de fases da Sociedade Musical Sabarense que são marcas importantes da história das Minas Gerais. Em sua sede também são formados novos músicos enquanto os veteranos se aprimoram e proporcionam, a quem quiser entrar, uma boa música para ser apreciada.
Mesmo assim, as dificuldades para manter a corporação em atividade permanecem e não são muito diferentes das registradas historicamente. O custo básico envolve salários de professores, fornecimento de uniformes, conserto e manutenção de instrumentos, entre outros. A abnegação e o idealismo de seus membros, fontes de revitalização da Sociedade Musical Santa Cecília, não são suficientes para mantê-la em atividade; a força do trabalho voluntário dos músicos não consegue atender adequadamente a demanda.
Nos últimos anos algumas conquistas reascenderam esperanças na corporação. Com a ajuda da Prefeitura Municipal, de alguns parceiros, contribuições da população e valores arrecadados através das leis de incentivo à cultura foi possível reconstituir a Orquestra da Sociedade Musical.
O projeto “VOLTA ORQUESTRA SANTA CECÍLIA”, cujo objetivo principal é revitalizar a música antiga e contemporânea produzida em Minas Gerais, nasceu em meados de 1.985 impulsionado pelo entusiasmo de pessoas que querem "ver a banda passar" mas não querem deixar passar o acervo, as peças de autoria dos artistas do século XVIII que em Sabará nasceram, viveram e contribuíram para a cultura musical de Minas Gerais.
Até o inicio do ano 2000 foram adquiridos métodos, instrumentos e realizados melhoramentos nas condições físicas da sede para a efetiva implantação do projeto que em 2.003 começou a tornar-se realidade.
A BANDA E A ORQUESTRA
O projeto Volta Santa Cecília abrange não apenas a revitalização da orquestra como também o aprimoramento artístico dos integrantes da Banda Santa Cecília. A troca de experiências, informações e a aquisição de mais conhecimentos, é fundamental para o crescimento da Sociedade Musical. No âmbito social, o projeto é uma ocupação saudável para pessoas da terceira idade, uma alternativa para a profissionalização de jovens, a maioria deles carentes, além de ser uma atividade extremamente benéfica para o desenvolvimento pessoal de todos.
Para a formação da orquestra foram abertas 40 vagas para estudantes, foram contratados 5 professores especializados em ensino e uso de instrumentos de corda, sendo um deles para ensinar musicalização e solfejo.
A sede abriga hoje um verdadeiro conservatório de música que oferece atividades de teoria e prática musical a jovens que se interessam pelo ensino da música, preferencialmente aos que se propõem a participar ativamente como membros da corporação.
Além das teorias e praticas executadas durante as aulas e ensaios, professores e dirigentes acreditam que o ambiente é extremamente propício para a melhoria das relações humanas, já que o trabalho em equipe é um fator inerente ao sucesso do conjunto. Dedicação, concentração, respeito, paciência, são apenas alguns dos ingredientes básicos para o aprendizado e o aprimoramento musical.
O VALOR SOCIAL DA MÚSICA
Atualmente, além dos custos já existentes, o crescente interesse pelo aprendizado da música tem exigido a otimização dos recursos necessários para a continuidade das propostas do projeto. Por isso, a Sociedade Musical Santa Cecília está sempre em busca de novos parceiros para a obtenção dos recursos necessários à sua manutenção.
Contribuir para o desenvolvimento humano, resgatar a riqueza musical produzida em outras épocas, formar músicos que possam atuar nas diversas categorias de expressa musical, conscientizar a população em geral sobre a importância da música como fator de integração social são algumas das mais caras aspirações dos sabarenses ligados à arte musical.

FONTE :  http://santaceciliasabara.hd1.com.br/historico.html

XXI Encontro de Filarmônicas

No XXI Encontro de Filarmônicas no 2 de Julho, Dia 2 de julho de 2012 no Campo Grande, às 18 horas. Promovido pela Fundação Gregório de Mattos e realizado pela Sociedade Musical Oficina de Frevos e Dobrados e bandas convidadas.

Sociedade Filarmônica Amantes da Lyra, de Santo Antônio de Jesus
Sociedade Filarmônica Minerva, de Morro do Chapéu
Filarmônica Lyra Popular de Belmonte
Filarmônica 2 de Janeiro de Jacobina
Oficina de Frevos e Dobrados

ENCONTRO DE BANDAS FILARMONICAS BAHIA


Curiosidade da Euterpe - Banda Nossa Senhora do Bom Sucesso, a origem Autor: Altair Fernandes

Ainda pela série "Curiosidades da Euterpe", retornamos ao assunto referente à data de fundação da Corporação Musical Euterpe de Pindamo-nhangaba, tema de nossa editoria de história na edição de 27/8/2010, quando destacamos a comemoração do 1º Centenário da banda que deve ser considerada a mais antiga do Brasil.
Em um exemplar da extinta Folha do Norte (edição de 16/8/1925) encontramos um importante histórico da Euterpe em matéria também alusiva à comemoração de seu 1º Centenário de existência, o qual transcrevemos com  as oportunas observações de nossa parte:
Aos 22 dias do mês de agosto do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1825, nesta Vila Real de Pindamo-nhangaba, na residência  do professor Joaquim Gomes de Araujo, estando presentes o vigário, padre João Crisósto-mo e os músicos João Batista de Oliveira (vulgo João Pimenta), Gregório José L. Nazianzeno, Antonio de Paula Silva Campos, Tristão da Costa Rezende, Manuel de Godoy e Silva, José Benedito Pires e  Antonio Pedro Cortez.
O professor Joaquim Gomes declarou que o fim da presente reunião era para tratar-se da organização de uma banda de música nesta Vila Real de Pindamonhangaba .
Assim,  ficou fundada a primeira banda de música sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso, banda esta que funcionou regularmente. Em 1840, assumiu a direção da mesma o senhor João Baptista de Oliveira. Em 1848, foi ela aumentada com os seguintes músicos: João Pimenta (Diretor e Mestre da Capela), Benedicto Gomes (rabeca), Antonio Paula (pistom), Flávio (trombone), Antonio Joaquim de Nhá Freira (trombone), Anastácio Vasques (trombone), José Maria Leite (clarinete), Rodri-go Paula Silva Campos (clarinete), Luiz Barcellos (bum-bo), Raphael de Souza (pratos), João Homem (cantor), Theodoro Vieira (cantor), Jeremias Gomes de Araújo (cantor), João Pimenta (cantor). Assim funcionou essa corporação até 1876,ano esse em que faleceu o seu diretor João Pimenta. Tomou então a direção o Sr. Capitão Bene-dicto Gomes de Araújo e pouco mais tarde teve na regência o Sr. João Gomes de Araújo. Faziam parte da banda os senhores: Belisário de Moura, Claudino Rezende, Paulo da Silva Campos, Thomaz Gomes de Araujo,  João Maria Pires, Matheus da Silva Araújo, Rodrigo da Silva Araujo, Chiquinho do José Pedro, Fernando de Oliveira Vasques, Benedicto de Tal (bombeiro) e Américo de Faria (trombone))
Em 8 de abril de 1885, tomou o nome de Clube Musical "João Gomes", denominação esta em homenagem ao distinto maestro pindamo-nhangabense que nessa época andava em Milão.
Em 11 de janeiro de 1889, retirou-se da corporação o capitão Benedito Gomes de Araujo, e  continuando somente como mestre da capela.
Em 29 e março de 1896, por iniciativa do reverendís-simo padre Miguel Marcon-des do Amaral, foi dado o título de Clube Euterpe à referida banda, ficando  como diretor o reverendíssimo padre Miguel Marcondes e como regente o senhor João Maria Pires.
Também dirigiu por algum tempo a "Banda Euterpe", o senhor Athayde Marcondes.
Foram eleitos para diretores: Em 29 de abril de 1899, o Sr. Américo José de Faria; em 1903, o Sr, José Antonio Ferreira César e, em 1907, o Sr. Aristóbulo Pires. Desde 1899, vem sendo regente o Sr, João Antonio Romão."
Considerando o histórico
Infelizmente, não é citada a fonte deste histórico no mencionado artigo da extinta Folha do Norte. Ainda assim, trata-se importante material para pesquisa sobre a Corpo-ração Musical Euterpe no intuito de conside-rá-la de fato e de direito a mais antiga banda musical do Brasil. Título que de forma equivocada se dá a uma banda denominada Sociedade Musical Curica, da cidade de Goiana, estado do Pernam-buco, que surgiu em 1848 (Fonte: GASPAR, Lúcia. Bandas de música. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov. br>).
Na diferença de datas de fundação, há de se considerar uma expressiva diferença de 23 anos a favor da Euterpe, a 'briosa' de Pindamonhangaba, fundada em 1825.  
Em breve avaliação referente ao histórico apresentado, destacamos alguns pontos, os quais sublinhamos no texto, que consideramos de extrema importância:
Fundador e fundadores da Euterpe
O primeiro ponto esclare-cedor refere-se ao professor  Joaquim Gomes de Araújo, avô do maestro e compositor João Gomes de Araújo. Pelo que consta no histórico da Folha do Norte, a reunião de criação da banda foi em sua residência, sugerindo que o mesmo exercia a liderança, portanto, o principal entre os fundadores, considerando que todos aqueles que estiveram presentes na histórica reunião devem ser lembrados como os fundadores da Euter-pe, relação que se encontra incluído o músico João Baptista de Oliveira, o 'João Pimenta'.
Denominações da banda
Banda Nossa Senhora do Bom Sucesso foi a denominação de origem, até que em 8 de abril de 1885, recebeu o nome de Clube Musical "João Gomes", em homenagem ao fabuloso músico pindamonhangabense, que na época encontrava-se em Milão, Itália, onde  suas óperas faziam sucesso no Teatro Dal Verme. Passados 21 anos, no dia 29 de março de 1896, numa iniciativa do padre Miguel Marcondes do Amaral, a já histórica corporação musical passou a se chamar Clube Musical "Euterpe", homenageando a musa da música e da poesia lírica. Denominação que mantém há mais de um século. 

Fonte Pesquisa :  http://www.tribunadonorte.net/noticias.asp?cod=4&edi=181

A questão da data de fundação e fundador Autor: Altair Fernandes

Originadas de uma banda trazida por D. João VI para o Brasil em 1808, as corporações musicais civis se multiplicaram, ainda no século XIX, pelas vilas, povoados e cidades do país. Participando de acontecimentos políticos, religiosos, cívicos e sociais, elas se apresentavam com a formação,  disciplina e a organização das bandas militares.   Uniformizados, de sapatos engraxados e quepes na cabeça, seus músicos desfilavam pelas ruas ao som de dobrados e depois iam se posicionar no coreto da praça principal, para brindar o público com a execução de  xotes, valsas,choros, maxixes e outros ritmos. Com a Corporação Musical Euterpe está prática não foi diferente no início de sua existência. O tempo passou. Músicos passaram pela banda e se foram, mas a Euterpe, não. Ela  permanece. Viva e ativa, continua se apresentando para as gerações que se sucedem ao longo dos 185 anos de sua criação.  A retreta na praça ainda faz emocionar tanto os saudosistas quanto os mais jovens, mas não menos sensíveis às mensagens harmoniosas da boa música. 
A data de fundação
No que diz respeito à data de fundação ou criação da Corporação Musical Euterpe, além do programa comemorativo ao seu primeiro centenário, registrado na edição de 30/8/1925 do Folha do Norte, jornal que circulou em Pinda-monhangaba na primeira metade do século XX, vamos encontrar na 2ª série de 'Vultos de Pindamonhangaba', livro de crônicas publicado por João Martins de Almeida (Gráfica Editora Tupi, Rio de Janeiro-RJ, 1968), uma citação deste autor que reforça o 1825 como ano de origem desta banda.
O cronista Martins de Almeida, jornalista e poeta apaixonado pela história da 'Princesa do Norte', que hoje seria 'Princesa do Cone Leste paulista', inicia o artigo intitula-do Banda "Euterpe", na obra acima mencionada, afirmando que "a banda musical Euterpe foi fundada em 1825, conforme comprova antigo número da revista O Malho, exposto pelo Sr. Agostinho San Martin em uma das vitrinas de seu estabelecimento comercial, por ocasião do 250º aniversário de Emancipação Política de Pinda-monhangaba." O Agostinho San Martin citado, acrescente-se 'Filho' ao sobrenome, era filho do casal  Agustin San Martin Aldea e Bárbara Martin Carrete-ro, casal de espanhóis que se estabeleceu em Pindamonhan-gaba em 1901. Agostinho, que foi comerciante (bar, padaria, lanchonete, sorveteria e bom-boniére), industrial, construtor, vereador e até inventor neste município. Agustin era um dos guardiões das 'histórias da Princesa'. Daí o fato de ter exibido em seu estabelecimento comercial a tal publicação em 1955 (fazendo as contas com base no 250º aniversário de Pinda-monhangaba citado por Martins de Almeida)
 'Banda João Pimenta'
Retornando à crônica de Martins de Almeida e ao tema principal. No mesmo artigo, ele fala das reorganizações que possibilitaram a sobrevivência da banda, como a de 1848,  quando o músico João Batista de Oliveira, conhecido por João Pimenta, "aumentou o número de seus componentes e adquiriu mais instrumentos a ponto de ficar denominada 'Banda João Pimenta'". Informação esta que nos remete a outro 'guardião das histórias da Princesa', Athayde Marcondes. Em sua imprescindível fonte 'Pinda-monhangaba Através de Dois e Meio Séculos' (1922), Athayde faz referência à 'Banda Musical  João Pimenta' da seguinte forma: "Com este título fundou-se nesta cidade, em 1848, a primeira banda musical sob a competente direção de João Batista de Oliveira, conhecido por João Pimenta." 
Os componentes da Banda João Pimenta e suas respectivas funções ou instrumentos que tocavam, segundo o pesquisador Athayde, eram: João Pimenta - diretor e mestre de capela; Benedito Gomes - rabeca; Antonio Paula - pistom; Flávio - trombone; Antonio Joaquim de 'Nhá Freira' - trombone; Anastácio Vasques - trombone; Américo José de Faria - trombone; Benedito de Oliveira - trompa; Antonio Bicudo - fagote;  Inácio Músico - clarinete; Luís Barcellos - bumbo; Rafael de Souza - pratos; João Homem de Mello - cantor; Teodoro Vieira - cantor; Jeremias Gomes de Araújo - cantor; João Pimenta - cantor.
Athayde cita que essa corporação teria funcionado até 1876, "ano em que faleceu seu diretor João Pimenta", no entanto, na mesma informação, acrescenta que "continuou mais alguns anos sob a direção do capitão Benedito Gomes.
João Pimenta
Também em Athayde encontramos alguns dados biográficos do músico João Batista de Oliveira. Era natural de Pindamo-nhangaba, nascido em 24 de maio de 1808. Foi  músico  e compositor sacro.  Na banda foi  mestre de capela de 1846 até as vésperas de sua morte, em 1863. Entre os cargos públicos que ocupou, Athayde cita o de arrecadador de impostos de café, estabelecido pela Câmara em 1885. Escreveu músicas sacras, que eram executadas nas festas religiosas realizadas na igreja matriz. Vítima de uma congestão pulmonar, morreu no dia 21  de agosto de 1876. 
Com a morte  do maestro João Pimenta, a Euterpe, que, conforme Martins de Almeida, teria passado a ser identificada com o nome deste músico devido à reorganização que o mesmo fizera em 1848, obje-tivando sua sobrevivência (embora Athayde registre esta passagem como o surgimento de uma nova corporação musical), a direção da banda passou a ser do também maestro José Maria Leite, falecido em 1896.
Outras reorganizações da Euterpe são citadas por Martins de Almeida, destacando a de 1903, quando assumiu a banda o maestro João Antonio Romão depois de ter vencido   numa eleição disputadíssima,  seu antigo professor, o músico José Maria Pires,  por apenas um voto de diferença. Nessa passagem, o diretor da Euterpe, que era Américo José de Faria (na época, também diretor do jornal Tribuna do Norte), a conselho do dr. Francisco Romeiro, irmão do fundador da Tribuna e na ocasião  prefeito de Pindamonhangaba, conseguiu reunir o grupo  de músicos que ameaçava dispersar-se.
João Antonio Romão, por conta dos inúmeros compromissos que tinha, a maioria ligados à música, teria, nesta reorganização, conforme o registro de Martins de Almeida, passado a regência da Euterpe a seu irmão, José Benedito Romão, o Juca. Este Romão a dirigiu até 1954, quando, sentindo-se adoentado, deixou o cargo e  um ano depois  veio a falecer. Durante a enfermidade do maestro Juca Romão  a banda foi dirigida por diversos componentes, entre estes Agenor Ferreira e Arthur dos Santos.
Martins de Almeida cita ainda uma reorganização ocorrida em 1948, elogiando o dr. Leão Borges, médico e oficial do Exército como  o reorganizador que, "através de vitoriosa campanha, deu lhe novo instrumental e vistosos uniformes".  Também é mencio ado por Martins de Almeida o apoio do dr. Caio Gomes Figueiredo, em 1954,  quando era prefeito e "foi feliz em convidar o major Aguinelo Lacerda" para assumir a direção da Corporação Musical Euterpe.
Outras ações favoráveis à permanência da Euterpe, enriquecendo a cultura praticada em Pindamonhangaba, ocorreram depois que João Martins de Almeida escreveu sua crônica. Outros idealistas 'brigaram' por ela e trabalharam por melhorias e fortalecimento desta corporação musical. A Euterpe sobrevive, portanto, sua história continua e a qualquer edição da Tribuna poderemos retornar ao assunto para registrarmos os fatos e feitos de outros benfeitores da gloriosa corporação.
Quem fundou a Euterpe?
Para João Martins de Almei-da, fonte mencionada no início da matéria, "ignora-se qual o verdadeiro fundador da Euterpe". O cronista dizia que "fontes não destituídas de crédito", afirmavam que Joaquim Gomes de Araújo era quem a havia organizado e a dirigido inicialmente. Martins de Almeida considerava justa tal afirmação, levando-se em conta que o filho de Joaquim Araújo, chamado Benedito Gomes de Araújo (pai do maestro João Gomes de Araújo), nascido em 4 de outubro de 1818, havia colaborado com João Pimenta na reorganização da Euterpe de 1848. "Naturalmente desejando que não perecesse a obra de seu pai, o velho Joaquim Gomes de Araújo, tronco de enorme família, de notáveis músicos de Pindamonhangaba", supunha Martins de Almeida. 

Fonte : http://www.tribunadonorte.net/noticias.asp?cod=4&edi=129

Banda Musical Curica não é a mais antiga do Brasil

Eu , assumi a Banda Musical Curica como regente apos sair da Saboeira no ano de 1999 , na minha passagem por la havia uma lenda que dizia que a Banda Musical Curica seria de 1848 , pois em minha tragetória nao tem nemhum dado que diz que a Banda Musical Curica tenha sido de 1848 , nenhuma partitura , nemhum instrumento  eles se baseam so em dados bibliotecarios de alguns autores que falavam que era de 1848 ,baseado em historia que alguns antigos contavam , como tambem contavam a historia de lobisomem , mais em base de pesquisa tambem descobri duas bandas mais antigas que a Curica , seria elas : Filarmonica Nossa Senhora da Conceição ( Itabaiana - Sergipe ) e Euterpe ( Pindamonhagaba - SP ) , observando que se realmente for de 1848 aonda existe duas Bandas Mais Antigas do Brasil . 
Filarmonica Nossa Senhora da Conceição Fonte : http://www.filarmonicansc.art.br/
Banda Euterpe : http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=16858&cod=1

FILARMONICA 28 DE JUNHO

                                            


                                                                     CONVITE

A FILARMÔNICA 28 DE JUNHO convida a todos para o GRANDE CONCERTO MUSICAL, antecedendo a abertura oficial das festividades de aniversário, da Banda de Música da nossa cidade, que hoje completa 107 ANOS de existência. O mesmo terá como atração principal o grupo de instrumentistas da cidade, que realizará uma apresentação hoje à noite as 19:30h.

Não percam este grande show musical!

Local: Sede da Filarmônica 28 de Junho
Rua: João de Andrade Nº 137 – Condado - PE

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Banda Musical Saboeira ( GOIANA PE )


Banda 15° BIMTZ ( Joao Pessoa )


Terreno da Hemobras ( Goiana - PE )


A SANTA DA CURVA DO MIRANDA

FELICIANA MORAES CORRÊA OU CHANINHA,
A SANTA DA CURVA DO MIRANDA
Próximo aos limites que separam os municípios de Goiana e Condado está localizado um antigo engenho de fogo morto denominado Miranda, hoje cortado pela rodovia PE 62. De um lado está a antiga moita, ainda firme, porém sem a moenda, os tachos, e a caldeira, embora o piso marcado ainda dá mostra de como funcionava um engenho que viveu o período de mudança do banguê para o uso do vapor. É um local que deve ser local de visita para aulas sobre a história local. Do outro lado da rodagem está a imponente capela dedicada à Senhora SantAna. Desde o século XIX o engenho pertence à família Correia.
As modificações sociais levaram os proprietários a viver longe dos engenhos e seuas estruturas foram decaindo. A capela de SantAna quase ruía nos anos noventa do século passado. Entretanto nos dias atuais ela está recuperada e as missas dominicais são bastante concorridas. As pessoas que atualmente frequentam a capela do antigo Engenho Miranda viajam de várias cidades de Pernambuco e da Paraíba. Elas chegam para agradecer a interseção de Feliciana Moraes Correa teria realizado junto a Deus. Eles veem agradecer a Chaninha, nome carinhoso que recebeu ainda em vida, antes de morrer em 1877 aos 15 anos de idade. Pelo que se sabe é que teria morrido de febre tifoide, doença tropical muito comum naqueles anos.
Nascida em Timbaúba, no Engenho Pindoba, passou a infância no Engenho Merepes e, vitimada pelo tifo, foi morar  no Engenho Miranda pra curar da doença, uma vez que seu tio Ludovico Correia era médico. Evidente que se sabe pouco de Chaninha e a tradição conta que, em vida, ela era preocupada com o sofrimento dos escravos da família e com os moradores do engenho. Dizem que ela cuidava das feridas dos escravos surrados e que distribuía, escondido, alimentos para os filhos dos moradores. Por isso, ainda viva a chamavam de Santinha. Seus pais teriam proibido
Chaninha de ajudar os escravos e isso teria feito ela sofre de uma febre alta. Quando ela ficou doente, dizem, uma tristeza tomou conta dos moradores e dos escravos do engenho. Seu corpo foi enterrado no piso da capela. Logo seus amigos, escravos e não escravos passaram a ter uma apreciação particular no local de sua sepultura, ali acendendo velas.
Alguns anos após a sua morte, em 1906, quando foram retirar os restos mortais descobriram que seu corpo estava intacto. A fama de que havia uma santa na região correu. Nos anos de 1940 abriram seu túmulo e, mais uma vez viram o seu corpo intacto. Entretanto a Igreja jamais reconheceu a santidade de Chaninha. Entretanto, desde que, cumprindo uma promessa José Machado Correia fez a restauração da Capela de SantAna, agradecendo a graça obtida pela intercessão de Chaninha, tem aumentado o número de pessoas que para lá se dirigem.
Bibliografia;
LIRA, Rozalves Rafael. ”A CURVA DE MIRANDA”, UMA GEOGRAFIA SAGRADA : INFÂNCIA E SANTIDADE NOS ENGENHOS DA MATA PERNAMBUCANA (1870-1940). Mimeo. Projeto de Pesquisa. 2010
Texto escrito por Severino Vicente da Silva

fonte :   http://biuvicente.com/programa/?p=416

partitura dobrado duda 6









partitura dobrado duda 5










partitura dobrado duda 4











partitura dobrado duda 3