A capital pernambucana é a cidade mais assombrada do Brasil, e disso ninguém duvida. E muita gente se pergunta qual o bairro desse município, repleto de estranhezas e mistérios, que teria mais visagens e almas-penadas.
Seguindo as indicações do livro Assombrações do Recife Velho, de Gilberto Freyre, foi constatado que o bairro do Centro, conhecido pelo comércio popular, e por ser o berço de tradicionais agremiações carnavalescas, também é campeão em malassombramentos.
As ruas de São José não são só território do vuco-vuco e do Galo da Madrugada. Nos antigos casarões daquela vizinhança habitam diversos fantasmas. E aqui estão algumas dessas histórias medonhas.
Dizem que num sobrado de quatro andares que existe ao lado da Igreja de São Pedro, reside uma figura que provoca calafrios em quem a encontra.
É uma mulher bonita, de longos cabelos negros e roupas provocantes que é vista a caminhar lentamente pelos corredores e escadarias do antigo edifício.
Os que se deparam com ela logo percebem, trata-se uma visagem, alma de outro mundo: depois de alguns passos, a moça misteriosa de semblante tristonho desaparece no ar, como por encanto.
Uns poucos cômodos do sobrado são moradias para algumas famílias. Em outras dependências trabalham costureiras e prestadores de serviços, como pintores de placas. Muitas dessas pessoas já testemunharam a aparição.
A decoradora Rosângela Silva, que morou no lugar, contou o que ouviu sobre a origem da fantasmagoria. Seria o espetro de uma mulher que alugou um dos quartos do velho prédio na década de 50.
Era jovem e atraente, mas vivia só e carregava a dor de uma desilusão: havia sido abandonada pelo amante. Comenta-se que, para sobreviver, trabalhava como prostituta. Certo dia matou-se ateando fogo ao corpo.
Morte lenta e dolorida de quem tenta queimar a dor de uma constante amargura. E desde então virou malassombro, alma-penada, eternamente presa a este plano de existência por causa do terrível pecado que cometeu.
As pessoas que convivem no sobrado já tentaram por fim ao sofrimento desse espírito encomendado missas e requisitando bênçãos dos padres no próprio edifício.
Logo depois dessas medidas as aparições deixam de ocorrer, mas não por muito tempo - não demora e alguém se depara novamente com a sinistra mulher a caminhar pelos corredores.
Já não se sabe o endereço do antigo prédio de dois andares. Gilberto Freyre diz apenas que ficava "à esquina de uma velha travessa" do Bairro de São José. No século XIX, lá eram vistas aparições a todo instante.
A assombração era tanta que o sobrado ficou desocupado por vinte anos, até que uma certa família Luna veio a habitá-lo em 1873.
Não tiveram uma noite de paz: viam vultos pelos corredores; na cozinha, ouviam o som de louça sendo quebrada e fogo sendo abanado mesmo quando não havia ninguém no recinto; quando estavam na sala de jantar, areia era jogada por mãos invisíveis nos pratos em que comiam.
A suspeita era de que as ocorrências sobrenaturais estariam ligadas à existência de uma botija escondida entre as paredes.
Quando os Luna se mudaram, depois de aguentar muitos tormentos fantasmagóricos, a vizinhança foi bisbilhotar o casarão e encontrou um grande buraco no socavão da escada do primeiro andar. Dai correu o boato que a família achou mesmo o tesouro composto de moedas de ouro e prata.
fonte : http://www.realidadeoculta.org/2011/03/historias-do-bairro-mais-assombrado-do.html
Seguindo as indicações do livro Assombrações do Recife Velho, de Gilberto Freyre, foi constatado que o bairro do Centro, conhecido pelo comércio popular, e por ser o berço de tradicionais agremiações carnavalescas, também é campeão em malassombramentos.
As ruas de São José não são só território do vuco-vuco e do Galo da Madrugada. Nos antigos casarões daquela vizinhança habitam diversos fantasmas. E aqui estão algumas dessas histórias medonhas.
A mulher sinistra do Pátio de São Pedro
Dizem que num sobrado de quatro andares que existe ao lado da Igreja de São Pedro, reside uma figura que provoca calafrios em quem a encontra.
É uma mulher bonita, de longos cabelos negros e roupas provocantes que é vista a caminhar lentamente pelos corredores e escadarias do antigo edifício.
Os que se deparam com ela logo percebem, trata-se uma visagem, alma de outro mundo: depois de alguns passos, a moça misteriosa de semblante tristonho desaparece no ar, como por encanto.
Obra de Lula Cardoso Ayres, série "Fantasmas do Recife |
A decoradora Rosângela Silva, que morou no lugar, contou o que ouviu sobre a origem da fantasmagoria. Seria o espetro de uma mulher que alugou um dos quartos do velho prédio na década de 50.
Era jovem e atraente, mas vivia só e carregava a dor de uma desilusão: havia sido abandonada pelo amante. Comenta-se que, para sobreviver, trabalhava como prostituta. Certo dia matou-se ateando fogo ao corpo.
Morte lenta e dolorida de quem tenta queimar a dor de uma constante amargura. E desde então virou malassombro, alma-penada, eternamente presa a este plano de existência por causa do terrível pecado que cometeu.
As pessoas que convivem no sobrado já tentaram por fim ao sofrimento desse espírito encomendado missas e requisitando bênçãos dos padres no próprio edifício.
Logo depois dessas medidas as aparições deixam de ocorrer, mas não por muito tempo - não demora e alguém se depara novamente com a sinistra mulher a caminhar pelos corredores.
O sobrado da Estrela
Já não se sabe o endereço do antigo prédio de dois andares. Gilberto Freyre diz apenas que ficava "à esquina de uma velha travessa" do Bairro de São José. No século XIX, lá eram vistas aparições a todo instante.
A assombração era tanta que o sobrado ficou desocupado por vinte anos, até que uma certa família Luna veio a habitá-lo em 1873.
Não tiveram uma noite de paz: viam vultos pelos corredores; na cozinha, ouviam o som de louça sendo quebrada e fogo sendo abanado mesmo quando não havia ninguém no recinto; quando estavam na sala de jantar, areia era jogada por mãos invisíveis nos pratos em que comiam.
A suspeita era de que as ocorrências sobrenaturais estariam ligadas à existência de uma botija escondida entre as paredes.
Obra de Lula Cardoso Ayres. Série "Assombrações do Recife Velho" |
fonte : http://www.realidadeoculta.org/2011/03/historias-do-bairro-mais-assombrado-do.html
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