O músico e compositor Joaquim Pereira de Oliveira, nasceu na pequena cidade de Caiçara-PB, no ano de 1910. Aos 8 anos de idade, Joaquim trabalhava na marcenaria do seu pai, José de Oliveira e Silva, mas conhecido por José Faustino, que era marceneiro e músico. Além da arte da marcenaria, que ja aprendia com o pai, o menino Joaquim manifestou o desejo de aprender música, tendo iniciado o aprendizado com aulas de flauta e clarinete. Com pouco tempo de aprendizagem, Joaquim, de posse de seu clarinete, já acompanhava o pai, abrilhantando as festas profanas e religiosas do município de Caiçara, revelando o grande músico que seria no futuro.
No ano de 1925, então com 15 anos de idade, quando se aprensentava na Festa da Padroeira da cidade, foi observado pelo regente da Banda de Música da Polícia Militar, maestro João Artur, que, encantado com as qualidades musicais do jovem rapaz, imediatamente procurou o seu pai, solicitando autorização para levá-lo para a capital do Estado, onde, apesar de sua menor idade, seria contratado como arquivista da banda de música.
Na polícia, teve como professores João Artur, João Eduardo, Pedro Rodrigues, José Peregrino e Tonheca Dantas. Esses mestres foram os responsáveis pelo crescimento musical de Joaquim Pereira, que aprendeu executar com perfeição diversos instrumentos musicais, fazendo com que fosse nomeado, com apenas 19 anos de idade, regente da banda de música Tonheca Dantas, tornando-se assim o mais jovem mestre de banda de música militar do Brasil, em toda história.
Durante a sua permanência à frente da banda de música da Polícia Militar, o jovem maestro, compôs dezenas de músicas de vários gêneros, destacando-se, porém, nos dobrados. Sua magistral composição, “Os Flagelados”, foi inspirada nos retirantes da seca, que se postavam defronte ao prédio dos Correios e Telégrafos. A composição, produzida em poucas horas de trabalho, é na verdade um grito de dor e revolta do compositor, indignado com a fome e a miséria que presenciava todos os dias ao se dirigir para o expediente no quartel da Polícia Militar.
O Coronel Otto Feio, então comandante do 22° Batalhão de Caçadores, sediado na capital João Pessoa, ao tomar conhecimento das qualidades musicais de Joaquim, fez gestão, junto ao então interventor da Paraíba, Gratuliano de Brito, para cessão do músico ao Exército Brasileiro. O interventor, após muita resistência, cedeu o mestre de sua banda de música, tendo o mesmo trocado a patente de 3° sargento e mestre da banda de música da polícia, para ingressar no Exército Brasileiro. como soldado músico de primeira classe, pois tinha certeza que com os seus conhecimentos e grande talento, logo se submeteria às provas de sargento músico, o que aconteceu alguns meses depois. Em suas atividades no 22° BC, Joaquim Pereira continuou sua inspirada trajetória como compositor, chegando em pouco tempo, a regente titular da banda de música.
No ano de 1951, ao ser promovido ao posto de 2° tenente músico, o maestro paraibano foi nomeado para dirigir a banda de música da Academia Militar de Agulhas Negras – AMAN, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. Com o novo regente, começaram a chegar pedidos de militares de diversas regiões do País, desejosos de trabalharem sob a batuta do maestro paraibano, cuja fama como músico e compositor, já atravessara fronteiras. Em poucos meses, a Banda de Música da AMAN já estava totalmente reorganizada.
O maestro Joaquim Pereira escreveu, nessa época, o dobrado “Academia Militar”, executado freqüentemente naquela escola de formação de oficiais do Exército. No ano de 1954, saudoso de sua terra natal e com apenas 44 anos de idade, solicitou a sua reforma do Exército Brasileiro, sob protesto de todos os seus superiores hierárquicos e dos seus colegas da banda. Retornou então para a Paraíba, onde se reintegrou as atividades da Orquestra Sinfônica.
No dia 28 de abril de 1993, o maestro Joaquim Pereira nos deixou, tendo a sua morte sido registrada por todos os veículos de comunicação do Estado da Paraíba.
No ano de 1925, então com 15 anos de idade, quando se aprensentava na Festa da Padroeira da cidade, foi observado pelo regente da Banda de Música da Polícia Militar, maestro João Artur, que, encantado com as qualidades musicais do jovem rapaz, imediatamente procurou o seu pai, solicitando autorização para levá-lo para a capital do Estado, onde, apesar de sua menor idade, seria contratado como arquivista da banda de música.
Na polícia, teve como professores João Artur, João Eduardo, Pedro Rodrigues, José Peregrino e Tonheca Dantas. Esses mestres foram os responsáveis pelo crescimento musical de Joaquim Pereira, que aprendeu executar com perfeição diversos instrumentos musicais, fazendo com que fosse nomeado, com apenas 19 anos de idade, regente da banda de música Tonheca Dantas, tornando-se assim o mais jovem mestre de banda de música militar do Brasil, em toda história.
Durante a sua permanência à frente da banda de música da Polícia Militar, o jovem maestro, compôs dezenas de músicas de vários gêneros, destacando-se, porém, nos dobrados. Sua magistral composição, “Os Flagelados”, foi inspirada nos retirantes da seca, que se postavam defronte ao prédio dos Correios e Telégrafos. A composição, produzida em poucas horas de trabalho, é na verdade um grito de dor e revolta do compositor, indignado com a fome e a miséria que presenciava todos os dias ao se dirigir para o expediente no quartel da Polícia Militar.
O Coronel Otto Feio, então comandante do 22° Batalhão de Caçadores, sediado na capital João Pessoa, ao tomar conhecimento das qualidades musicais de Joaquim, fez gestão, junto ao então interventor da Paraíba, Gratuliano de Brito, para cessão do músico ao Exército Brasileiro. O interventor, após muita resistência, cedeu o mestre de sua banda de música, tendo o mesmo trocado a patente de 3° sargento e mestre da banda de música da polícia, para ingressar no Exército Brasileiro. como soldado músico de primeira classe, pois tinha certeza que com os seus conhecimentos e grande talento, logo se submeteria às provas de sargento músico, o que aconteceu alguns meses depois. Em suas atividades no 22° BC, Joaquim Pereira continuou sua inspirada trajetória como compositor, chegando em pouco tempo, a regente titular da banda de música.
No ano de 1951, ao ser promovido ao posto de 2° tenente músico, o maestro paraibano foi nomeado para dirigir a banda de música da Academia Militar de Agulhas Negras – AMAN, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. Com o novo regente, começaram a chegar pedidos de militares de diversas regiões do País, desejosos de trabalharem sob a batuta do maestro paraibano, cuja fama como músico e compositor, já atravessara fronteiras. Em poucos meses, a Banda de Música da AMAN já estava totalmente reorganizada.
O maestro Joaquim Pereira escreveu, nessa época, o dobrado “Academia Militar”, executado freqüentemente naquela escola de formação de oficiais do Exército. No ano de 1954, saudoso de sua terra natal e com apenas 44 anos de idade, solicitou a sua reforma do Exército Brasileiro, sob protesto de todos os seus superiores hierárquicos e dos seus colegas da banda. Retornou então para a Paraíba, onde se reintegrou as atividades da Orquestra Sinfônica.
No dia 28 de abril de 1993, o maestro Joaquim Pereira nos deixou, tendo a sua morte sido registrada por todos os veículos de comunicação do Estado da Paraíba.
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